O ensino remoto como uma nova realidade em tempos de pandemia
Artigo Publicado em: 09 Fevereiro 2021

Em 2020, o ensino remoto passou a ser uma realidade em diversas instituições de ensino por todo o mundo. Com o distanciamento social, foi necessário a migração e adaptação do ensino presencial para o ensino não presencial. E no Brasil não foi diferente.
Para que não houvesse perda do ano letivo, o Conselho Nacional de Educação (CNE) autorizou a oferta de atividades não presenciais, desde a educação básica, para cumprir a carga horária necessária de 800 horas no ano, até o ensino superior. Porém, quando for possível retornar às atividades presenciais, o CNE recomenda que as escolas realizem testes para validar o aprendizado do aluno no período de isolamento.
Na educação infantil (creche e pré-escola), por conta de diversas limitações, as aulas terão que ser repostas presencialmente.
O ensino remoto na pandemia, apesar das dificuldades enfrentadas, foi uma medida preventiva para conter o avanço do COVID-19. De acordo com a Agência Brasil, o fechamento de escolas e universidades afetou cerca de 1,3 bilhão de crianças e jovens, o que corresponde a 73,8% de todos os estudantes no mundo.
Para que não houvesse perda do ano letivo, o Conselho Nacional de Educação (CNE) autorizou a oferta de atividades não presenciais, desde a educação básica, para cumprir a carga horária necessária de 800 horas no ano, até o ensino superior. Porém, quando for possível retornar às atividades presenciais, o CNE recomenda que as escolas realizem testes para validar o aprendizado do aluno no período de isolamento.
Na educação infantil (creche e pré-escola), por conta de diversas limitações, as aulas terão que ser repostas presencialmente.
O ensino remoto na pandemia, apesar das dificuldades enfrentadas, foi uma medida preventiva para conter o avanço do COVID-19. De acordo com a Agência Brasil, o fechamento de escolas e universidades afetou cerca de 1,3 bilhão de crianças e jovens, o que corresponde a 73,8% de todos os estudantes no mundo.
Mas afinal, o que é ensino remoto?
O ensino remoto é um formato de ensino não presencial, que ocorre como alternativa ao modelo tradicional presencial.
Basicamente, a interação de alunos e professores são mediadas por tela e pelo uso da internet, assim, as atividades pedagógicas podem ser continuadas em plataformas digitais, sem que haja perda da frequência de aulas.
Na prática, o professor pode ministrar as aulas por meio de gravação de videoaulas ou a partir de aulas transmitidas ao vivo. Todo o conteúdo é adaptado, seja para ambientes virtuais de aprendizagem (AVA) ou outras plataformas digitais, como o Zoom, Microsoft Teams e o Google Meet.
Basicamente, a interação de alunos e professores são mediadas por tela e pelo uso da internet, assim, as atividades pedagógicas podem ser continuadas em plataformas digitais, sem que haja perda da frequência de aulas.
Na prática, o professor pode ministrar as aulas por meio de gravação de videoaulas ou a partir de aulas transmitidas ao vivo. Todo o conteúdo é adaptado, seja para ambientes virtuais de aprendizagem (AVA) ou outras plataformas digitais, como o Zoom, Microsoft Teams e o Google Meet.
Qual a diferença entre ensino remoto e educação a distância?
Algumas vezes, o ensino remoto e a educação a distância podem ser confundidos como algo único. Porém, existem diferenças.
Conforme mencionamos anteriormente, o ensino remoto trata-se de uma extensão da educação presencial, realizada a distância e mediada pela tecnologia, mas não sendo considerado uma modalidade de ensino, pois é algo pontual.
Em contrapartida, o ensino à distância é um modelo criado especialmente para levar conhecimento e capacitação ao estudante mesmo que professores e alunos não consigam compartilhar o mesmo ambiente físico de aprendizagem.
Enquanto o primeiro é pautado em adaptação a uma situação específica para permitir a continuação da escolarização, o segundo é focado em ensino personalizado e flexível em ambiente 100% online.
Conforme mencionamos anteriormente, o ensino remoto trata-se de uma extensão da educação presencial, realizada a distância e mediada pela tecnologia, mas não sendo considerado uma modalidade de ensino, pois é algo pontual.
Em contrapartida, o ensino à distância é um modelo criado especialmente para levar conhecimento e capacitação ao estudante mesmo que professores e alunos não consigam compartilhar o mesmo ambiente físico de aprendizagem.
Enquanto o primeiro é pautado em adaptação a uma situação específica para permitir a continuação da escolarização, o segundo é focado em ensino personalizado e flexível em ambiente 100% online.
Como melhorar o ensino remoto?
O ensino remoto no Brasil encara diferentes realidades quando olhamos sob diferentes óticas.
Enquanto algumas instituições privadas souberam se adaptar melhor ao momento que vivenciamos, instituições públicas que possuem um histórico de falta de investimentos, não foram capazes de oferecer o suporte necessário aos alunos.
Da mesma forma, a grande maioria dos alunos de escolas privadas tinham acesso aos recursos essenciais para a continuação das aulas em formato remoto: um computador ou um celular com acesso à internet. Em paralelo, alunos de escolas públicas, especialmente aqueles que residem em áreas remotas ou precárias, tiveram dificuldades com o sinal de internet e nem sempre possuíam o equipamento básico para acompanhar as aulas.
Nesse cenário, a desigualdade social é acentuada, assim como a falta de inclusividade.
O que ficou claro durante a pandemia é que as escolas e universidades precisam digitalizar seus processos, metodologias e planos de aula, sendo capazes também de fornecer os recursos necessários para que educadores consigam aprimorar suas práticas pedagógicas e estudantes tenham acesso igualitário aos meios de informação e comunicação básicos.
Além disso, professores precisam estar capacitados para o uso de recursos tecnológicos. Com isso, temos paradigmas a serem (re)construídos no “novo normal”.
Enquanto algumas instituições privadas souberam se adaptar melhor ao momento que vivenciamos, instituições públicas que possuem um histórico de falta de investimentos, não foram capazes de oferecer o suporte necessário aos alunos.
Da mesma forma, a grande maioria dos alunos de escolas privadas tinham acesso aos recursos essenciais para a continuação das aulas em formato remoto: um computador ou um celular com acesso à internet. Em paralelo, alunos de escolas públicas, especialmente aqueles que residem em áreas remotas ou precárias, tiveram dificuldades com o sinal de internet e nem sempre possuíam o equipamento básico para acompanhar as aulas.
Nesse cenário, a desigualdade social é acentuada, assim como a falta de inclusividade.
O que ficou claro durante a pandemia é que as escolas e universidades precisam digitalizar seus processos, metodologias e planos de aula, sendo capazes também de fornecer os recursos necessários para que educadores consigam aprimorar suas práticas pedagógicas e estudantes tenham acesso igualitário aos meios de informação e comunicação básicos.
Além disso, professores precisam estar capacitados para o uso de recursos tecnológicos. Com isso, temos paradigmas a serem (re)construídos no “novo normal”.
Tecnologia na sala de aula e o papel do professor
Um dos maiores desafios enfrentados pelos professores na atualidade é a disputa pela atenção dos alunos.
Em uma era “on-demand” - sendo a indústria de entretenimento um dos setores que mais cresce no mundo - jogos, músicas, filmes, séries e até mesmo influenciadores digitais retém a atenção e o interesse de um público cada vez mais jovem.
Nesse panorama, é papel do professor estar atento às mudanças e superar os obstáculos para retomar a atenção do aluno e estimular o engajamento.
Para que isso ocorra, é imprescindível o apoio das instituições de ensino e de investimentos públicos e privados, para que educadores possam encontrar um ambiente propício para desenvolver competências e habilidades que os prepare para o uso de recursos multimídia e para a elaboração de atividades dinâmicas e lúdicas em sala de aula - seja ela física ou virtual.
Em uma era “on-demand” - sendo a indústria de entretenimento um dos setores que mais cresce no mundo - jogos, músicas, filmes, séries e até mesmo influenciadores digitais retém a atenção e o interesse de um público cada vez mais jovem.
Nesse panorama, é papel do professor estar atento às mudanças e superar os obstáculos para retomar a atenção do aluno e estimular o engajamento.
Para que isso ocorra, é imprescindível o apoio das instituições de ensino e de investimentos públicos e privados, para que educadores possam encontrar um ambiente propício para desenvolver competências e habilidades que os prepare para o uso de recursos multimídia e para a elaboração de atividades dinâmicas e lúdicas em sala de aula - seja ela física ou virtual.